Nesta quarta da ciência #OMFScienceWednesday nós compartilhamos um novo artigo do Health Rising por Cort Johnson sobre as apresentações do Dr. Ron Davis e da Dra. Lucinda Bateman na Conferência da Ciência do Cérebro – “Brain Science Conference”, um evento que traz informações para pesquisadores do cérebro sobre um conjunto variado de tópicos relacionados com o este campo de pesquisa.
Cort reporta que as apresentações foram recebidas de maneira positiva, com uma sala de conferência cheia, “verdadeiro interesse” dos participantes, e muitas perguntas para os palestrantes. Abaixo estão alguns trechos do que ele relatou sobre a palestra do Dr. Davis, intitulada “Desenvolvendo Novas Tecnologias para Desvendar a Síndrome da Fadiga Crônica”.
(Para ir direto ao relato completo em inglês, siga este link: http://bit.ly/2tmCnpZ)
– O Dr. Davis apresentou uma cornucópia de novas tecnologias do seu laboratório: A primeira foi a nanoagulha. Com seus 2.500 eletrodos por cm, medindo o que for que eles medem 200 vezes por segundo, a nanoagulha é capaz de fornecer um bilhão de pontos de dados em uma amostra. Havia o teste capaz de detectar anticorpos com sensibilidade 10.000 vezes maior do que os testes Elisa padrões; e os biossensores para serem usados pelo paciente, que analisam eletricamente quantidades mínimas de suor, e eventualmente citocinas e outros fatores imunes. (Eles podem determinar o que acontece com pacientes de ME / CFS à medida que eles entram em PEM – Mal-estar pós-esforço). Havia o dispositivo miniaturizado de colher energia, que usa o movimento do sangue para gerar energia e monitora o que se passa. (É tão pequeno que não dá para enxergar.) Havia a maneira de levitar células e daí por diante. Coisas impressionantes…
– O Estudo Big Data dos Pacientes Gravemente Acometidos contém 20 pacientes – tão graves que nunca saem de casa – e suas famílias. Porque a doença é tão proeminente neles, o Dr. Davis acredita que eles possam fornecer um sinal mais claro. O Dr. Davis listou 30 testes e mostrou alguns resultados preliminares [relacionados a vírus, toxinas, níveis de Ômega 3, lise celular, níveis mitocondriais, inflamação, produção de energia, e genes. ]
– Encontrar um biomarcador, Dr. Davis disse, é essencial para conscientizar o mundo de que a ME / CFS não está só na cabeça das pessoas. Ele aposta na nanoagulha e seus bilhões de pontos de dados. Até agora, as estatísticas são impressionantes. A nanoagulha detectou quedas enormes de produção de energia em todos 17 pacientes de ME / CFS mas em nenhum dos controles saudáveis, quando submetidos a stress. O tamanho relativamente pequeno da amostra se torna pouco significativo quando confrontado com um achado estatístico como este. (A possibilidade de o resultado ter sido encontrado por acaso é de 5×10(-7) (ou, se eu estou usando o número correto de zeros: p<0,0000005).) Você raramente vê fatores de probabilidade tão fortes em biologia. A nanoagulha claramente mostrou que algo extremamente diferente está acontecendo com pacientes de ME / CFS.
Nosso agradecimento a Cort por compartilhar o seu relato. Não deixe de acessar o artigo completo aqui: http://bit.ly/2tmCnpZ.
A OMF agradece a Claudia Musso esta tradução para português.